Flavio José - A Natureza das Coisas

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Márquez


A cada encontro semanal no GELIT (Grupo de Estudo Literário) com Fabrízia, é favorável, pois a professora traz discussões importantes para entendermos melhor o mesmo. No começo, foi um pouco complicado entendê-lo, mas agora, já está em uma linguagem mais compreensível.

Cem Anos de Solidão foi escrito na década de 60, por Gabriel Garcia Márquez, publicado pela primeira vez em 1967 e considerado um marco da literatura latino-americana. Quinze anos após sua publicação, em 1982, Márquez ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

O livro conta a história de Macondo, uma cidade mítica, e a dos descendentes de seu fundador, José Arcadio Buendía, durante um século. Usando recursos do realismo mágico, estilo que ajudaria a difundir a partir de seu lançamento, em 1967. Toda a narrativa se passa na fictícia cidade colombiana de Macondo, que se parece muito com Aracataca, cidade onde o autor nasceu.

GEAC (Grupo de Estudo Acadêmico) , A (auto) formação no percurso da vida

MEU PERCURSO ACADÊMICO

Este curso é diferenciado, porque aprendemos fazendo: nossa prática anda de mãos dadas com a teoria e há valorização do trabalho do professor dentro desse processo de formação.

Escrever sobre o meu processo de formação e sobre a ação pedagógica, nos leva a aprendermos de uma forma mais realista, pois podemos nos distanciar e falarmos de nós mesmos em uma perspectiva observadora.

Um movimento que passa pela construção e desconstrução de certezas e que privilegia a nossa formação de forma mais crítica e consciente. Por isso, já sinto uma mudança grande em mim, porque antes não gostava de escrever, e hoje, percebo a importância da escrita tanto para minha formação, quanto para reflexão de minha vida pessoal e principalmente na ação docente.

Já sinto mais à vontade na escrita, devido à leitura de diversos livros. Agora no quinto ciclo, progredi bastante. Não só pela leitura de livros, mas pela interação com outras linguagens.

Estudar narrativas neste ciclo, no GEAC (A (auto) formação no percurso da vida), veio a acrescentar meus conhecimentos pois é um conteúdo muito importante para o memorial e me fez refletir muito, porque o papel da narrativa é de conhecimento, pesquisa e construção das nossas próprias experiências, permitindo –nos uma análise própria. Conforme Pimentel (2010, p. 6):

“A narrativa é um arranjo de linguagem. Ao mesmo tempo em que busca dar visibilidade para uma experiência já vivida, constrói, para essa experiência uma cadência, uma lógica interna que produz começo, meio e fim; constrói uma estrutura com sentido organizacional.

Assim toda vez que construímos uma narrativa estamos revivendo, editando e reavaliando uma experiência vivida e é por isso que na escrita, por mais que busquemos dar uma visibilidade ao leitor, não conseguimos completamente, pois cada um tem um nível de entendimento e interpretação.

Apesar do distanciamento de quem as lê e analisa, as narrativas permitem a aproximação dos leitores por um mecanismo de identificação com as situações descritas no desenvolvimento pessoal e profissional nesse processo de formação. Como afirma Moita (1992, p. 116):

Só uma história de vida permite captar o modo como cada pessoa, permanecendo ela mesma, se transforma. Só uma história de vida põe em evidência o modo como cada pessoa mobiliza os seus conhecimentos, os seus valores, as suas energias, para a sua identidade, num diálogo com os seus contextos.

Na área da Educação nos últimos anos a narrativa assumem-se, simultaneamente e de forma crescente, como objeto de estudo, método de investigação e forma de organização dos relatórios de investigação das praticas docentes e principalmente da formação acadêmica.

Percebo que na escrita do nosso memorial de formação ele tem a perspectiva de autoconhecimento e da reflexão sobre o nosso próprio processo de formação, dando-nos a oportunidade reconhecer as experiências de formação pelas quais passamos e às quais atribuímos significados. Como afirma Paula (2007, p.06).

O memorial se constitui em um exercício de interrogação de nossas experiências passadas para fazer aflorar não só recordações e/ou lembranças, mas também informações que confiram novos sentidos ao nosso presente.”

Fazer um Memorial é, então, um exercício organizado, uma forma de fazer relatos da própria história, rever a própria trajetória de vida e aprofundar a reflexão sobre ela, podendo ser considerado uma atividade de autoconhecimento.

O Memorial Formativo tem sido cada vez mais utilizado enquanto ferramenta e instrumento em cursos e percursos formativos devido sua natureza reflexiva, na perspectiva do “professor reflexivo”.

Assim sendo, o exercício de produção de Memoriais é uma plataforma de lançamento à reflexão sobre si mesmo e um dispositivo privilegiado para a compreensão do processo de formação pessoal e profissional. Essa é uma perspectiva que vem se afirmando progressivamente nos espaços de formação continuada, à medida que tornam as narrativas como gêneros discursivos privilegiados para os educadores escreverem suas histórias e comunicarem os seus saberes e conhecimentos.

Assim, os Memoriais de Formação eles são considerados como instrumentos de pesquisa propícios à reflexão sobre os elementos relevantes para a vida docente.

Referências:

PAULA, Lauriana Dourado de. No túnel do tempo... memórias e reflexões da minha trajetória pessoal e profissional. Memorial-Formação. Universidade Federal da Bahia: Irecê, 2007.

PIMENTEL, Álamo. Gostamos de uma boa conversa! In: Presente! Revista de educação, Ano 17, número 66, dez 2009/ mar 2010. Pág. 6.

MOITA, Maria da Conceição. Percursos de formação e de trans-formação. In: NÓVOA, A. (Org.) Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto Ed., 1992.

domingo, 10 de outubro de 2010

Educação e Etnicidade

Durante quatro encontros que tivemos com o professor Emmanuel Simões, foram muito significativos. Principalmente com o bom humor que ele tem, que nãodeu para sentir sono ou coisa paracido.
Em um desses encontros, ele levou o texto:Ritual do Corpo Entre os Sonacirema(Horace Miner)

No momento em que li esse texto, me deparei com descrições de rituais do corpo, que me causou estranhamento por entender que seria um tipo de ritual como: magia negra. Mas logo após percebi o quanto o preconceito faz a gente ficar cego e não enxergar as práticas mais triviais possíveis na vida do ser humano; então entendi que a finalidade do povo de Sonacirema e de nós americanos é manter a saúde e boa aparência do corpo. Nos momentos em que não estão em atividade no mercado de trabalho, que é considerado uma economia altamente desenvolvida.

O homem previne-se com uso de poderosas influências rituais como os cremes, indo regularmente ao dermatologista, à procura de um rosto perfeito, e que são guardados em uma caixa as porções mágicas em nossos santuários(banheiros) em nossas casas a procura também de academias, não somente em busca da saúde, mas da boa forma, as cirurgias estéticas são usadas para tornar maiores os seios das mulheres, se eles são pequenos, e menores, se são grandes, e o cuidado excessivo com o peso: jejuns para pessoas gordas ficarem magras, e vitaminas ou um grande e delicioso banquete para pessoas magras ficarem gordas.

Muitas vezes é preciso ir ao hospital, lá encontramos pessoas estranhas e que é necessário nos despirmos a elas para fazermos exames de rotina ou até mesmo nos leitos onde os curandeiros nos obriga a comer ou tomar substâncias que são consideradas curativas, mesmo não sendo as pessoas não deixam de procurá-los, pois acreditam que ele tem o poder da cura.

Ainda temos um especialista em que as pessoas buscam solucionar seus problemas mentais, contando os traumas da sua vida à procura de sua saúde psíquica. Os Sonaciremas acreditam que os pais enfeitiçam seus próprios filhos e lancem uma maldição sobre as crianças, enquanto lhes ensinam os ritos corporais secretos.

O povo de Sonacirema, acreditavam nessa magia e conseguiram sobreviver durante todo esse tempo que os próprios se impuseram.

Percebo no texto , o quanto temos uma visão esteriotopada, por julgarmos culturas que não são iguais as nossas, pois cada uma possui um estilo, suas crenças, seus valores, e é deste modo que Horace Minner faz uma crítica a naturalidade com que aceitamos nossas práticas como naturais e repudiamos costumes desconhecidos especialmente de comunidades remotas. O texto alerta ainda para o fato de que, ao desconhecer a diversidade, pode-se incorrer no erro de tratar as diferenças de forma discriminatória.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

filme: Tapete Vermelho


O filme Tapete Vermelho trazido pela professora Elica Paiva, trata-se de um tema muito interessante que era o resgate do antigo filme de Mazzaropi.O personagem Quinzinho vivido pelo ator Matheus Nachtergaele, é um Jeca Tatu, é assim que as pessoas falam de um caipira que vai a uma cidade desenvolvida: à procura de um cinema para que sua família conhecesse o filme de Mazzaropi, eles enfrentaram muitos obstáculos até conseguirem seus objetivos. No momento em que assistia, lembrei-me que quando pequena eu e meu irmão Reinaldo, íamos para o cinema para assistirmos vários filmes, incluindo o de Mazzaropi. Percebo hoje a falta que este tipo de cultura faz para a nossa população, principalmente para as nossas crianças, pois aqui em Irecê não existe nenhum cinema.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

GEAC(Grupo de Estudo Acadêmico) com Roseli de Sá



Quando escolhi essa atividade, estava muito ansiosa para saber como aconteceu a História da Pedagogia, mas infelizmente meus dois irmãos adoeceram e isso afeta meu emocional não adquirindo o desempenho que esperava, pois depende de muito estudo, pesquisa, embora tenha estudado bastante, mas não é o suficiente; também acredito que esse conteúdo é muito complexo e durante um ciclo é pouco para que tenha uma boa aprendizagem.
Cada cursista dessa atividade ficou responsável em apresentar um Pedagogo da idade média, cujo eu fiquei com John Locke, ele era empirista.

A importância da leitura


O hábito de ler deve ser estimulado desde a infância, para que a criança aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto.
Meus pais são analfabetos, por isso não tive muito contato com livros em minha infância e hoje sinto que se tivesse iniciado esse hábito mais cedo teria facilitado na escrita do diário e memorial, como também mais informada e crítica.Sem dúvida tento compensar este tempo que perdi, mas não é fácil criar o hábito de ler, depois de adulta. Hoje, incentivo bastante meus alunos a ler e conto para eles sobre a minha trajetória como leitora, assim como a experiência de outras pessoas que não tiveram oportunidade dessa diversidade de leitura que existe no mundo.

Oficina Professor Produtor de material didático com Inez Carvalho


Foram esclarecidas as diferenças entre professor catador e o recebedor de material didático; o professor recebedor é aquele que espera a informação vir até ele, e o professor catador é aquele que vai a procura.
Eu me sinto como uma professora catadora, porque na hora de aplicar conteúdos ou nas escolhas de atividades, procuro selecionar da melhor maneira para que haja uma aprendizagem significativa para os alunos. Preciso agora buscar mais informações e assim transformá-las em conhecimento para a aplicabilidade didática.
Com essa atividade fez me refletir ainda mais sobre as diversas coisas que o mundo nos oferece, só depende de selecioná-las para então fazer a transposição didática e aplicar em sala de aula.